De forma simplificada, podemos dizer que é o agrupamento de indivíduos com motivação de compra para atender suas necessidades e desejos.
Há cerca de dez anos, a mobilização desse mercado pelas empresas, era realizada basicamente no sentido empresa--> consumidor. Só chegava aos clientes a informação que a organização gostaria que fosse disseminada para a construção de sua identidade e marca. Os consumidores desgostosos com um produto, por exemplo, espalhavam a sua insatisfação apenas para o seu ciclo de amigos próximos ou familiares.
Contudo, as mudanças tecnológicas impactaram diretamente esse mercado, alterando a forma como as empresas dialogam com seus consumidores. Talvez a maior mudança promovida por essa revolução digital seja a transferência de poder da mão das empresas (sejam elas grandes ou pequenas) para a mão consumidor, altamente conectado.
O cliente atual nunca deu tanta importância para as suas relações mesmo que sejam virtuais.
Ele se interessa cada vez mais pelas opiniões dos outros, compartilhando comentários e experiências sobre empresas e produtos, inclusive (re)criando a própria imagem das organizações, que pode ser ou não condizente com aquela desejada pelas companhias. Isso acontece porque a maioria das decisões de compra de hoje são sociais! Esse novo consumidor não recebe de forma passiva a comunicação feita pelas organizações! Ele quer ouvir opiniões reais e não somente o que as empresas falam de seus próprios produtos.
Assim, é importante que os produtores rurais tenham isso em mente, inserindo-se nos diversos contextos, promovendo a escuta de seus consumidores, incentivando espaços para que eles debatam e troquem experiências sobre o seu produto ou serviço. Vamos abrir as nossas porteiras! Os clientes querem entrar em nossas propriedades! Permitam!
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